segunda-feira, junho 29, 2009

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segunda-feira, dezembro 31, 2007

O tempo urge (também em 2008)

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sexta-feira, novembro 30, 2007

Farmácias só terão remédios para o cancro que já são tomados em casa

É sempre mais fácil apelidar de ignorantes, quem discorda, fundamentadamente, das opiniões ou decisões políticas do que aduzir argumentos relevantes à discussão. Seria de esperar que o Presidente do INFARMED analisasse, ponderasse e respondesse, ponto por ponto, os argumentos das pessoas que mais vão ser afectadas pela medida.

Seria de esperar que analisasse e ponderasse os argumentos dos peritos, de médicos e Directores de Serviços e de Farmácias Hospitalares, da Ordem dos Médicos, Ordem dos Farmacêuticos Hospitalares, do Colégio de Infecciologia – todos eles repetida e sucessivamente consultados pelo INFARMED desde, pelo menos, 2002.


Era mais correcto e transparente se, em vez de menorizar quem se opõe a esta ideia, o Presidente do INFARMED reconhecesse que o que se pretende, independentemente do aumento de custos para o Estado – que assume um custo adicional por cada embalagem dispensada nas farmácias privadas
é:
1. Dar cumprimento a um
comprometimento político do Ministro da Saúde com a ANF atribuindo-lhe um acréscimo de volume de negócios e lucros adicionais a que não tem acesso com o actual sistema de dispensa exclusiva nas farmácias hospitalares.
2. Reduzir as despesas dos Hospitais-empresas – transferindo os custos destes medicamentos para outras rubricas do orçamento do estado – manobra de contabilidade criativa que facilitará,
artificialmente, provar a bondade do modelo e, eventualmente, desnatar o sector público de empresas assim tornadas lucrativas.

Os remédios que são dispensados exclusivamente nos hospitais, como os do cancro e do HIV/sida, vão ser divididos em três categorias e apenas passam para as farmácias comunitárias aqueles que hoje os doentes já tomam sozinhos, em sua casa. A garantia é dada pelo presidente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento. Em entrevista ao DN, Vasco Maria defende que a polémica em torno desta decisão do Governo só se explica "por desconhecimento".

O responsável pela autoridade do medicamento garante que os custos destes medicamentos não vão disparar com a alteração. Isto porque vai ser proposto às farmácias uma nova modalidade de pagamento. Em vez de receberem por margem de lucro, vão receber por acto farmacêutico. É a solução encontrada para contornar aquilo que seria um custo adicional de milhões para o Estado, num sector que integra os remédios mais caros, representando cerca de 350 milhões.

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Canta, irmã, canta!




Mais uma acção louvável desta cantora fantástica. Ver vídeo.

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sexta-feira, novembro 23, 2007

Há-de cuspir-lhe na sopa...

DN 23.11.07

Esta segunda-feira, ficou a saber-se que o Tribunal da Relação de Lisboa, num acórdão de Maio, havia confirmado a sentença do Tribunal de Trabalho que em Março avalizara a justeza da cessação do contrato de trabalho de um cozinheiro com HIV. Para o Tribunal do Trabalho "ficou provado que [o cozinheiro] é portador de HIV e que este vírus existe no sangue, saliva, suor e lágrimas, podendo ser transmitido no caso de haver derrame de alguns destes fluídos sobre alimentos servidos ou consumidos por quem tenha na boca uma ferida" e portanto constitui "um perigo para a saúde pública, nomeadamente dos utentes do restaurante do hotel".

Sendo certo que para uma parte substancial dos portugueses inquiridos sobre as vias de infecção do HIV os tampos das sanitas e apertos de mão estão no top - por que não então o suor, sangue e lágrimas aspergidos na comida por quem a cozinha, coisa que pelos vistos deve ser normal e corrente na restauração (onde está a ASAE quando mais precisamos dela?)- esperar-se-ia de juízes um pouco mais de informação. Que, por exemplo, atendessem ao Direito Comparado - nos anos 90, dois casos idênticos no Canadá e nos EUA foram considerados pelos tribunais "discriminatórios", "inaceitáveis" e "sem qualquer fundamento científico". Que conhecessem e atendessem às recomendações da Provedoria de Justiça - em 1999, a propósito de um militar seropositivo cuja função era, precisamente, cozinhar, o então provedor Menéres Pimentel escreveu: "O militar em causa, portador do HIV, nunca poderia ser considerado uma ameaça para a saúde pública no exercício das suas funções, que à altura eram de reforço na cozinha." Que ouvissem os especialistas (a negar, em bloco, a existência de perigo). Por fim e em suma, esperar-se-ia que os juízes conhecessem a lei e a Constituição e o fulcro da sua função: ser justos, pacificar.

Mas estes juízes fizeram o contrário. Entrincheirados na sua ignorância e preconceito, certificaram que, afinal, todas as campanhas antidiscriminação de seropositivos, incluindo as que incidem sobre casos de crianças expulsas de escolas, estavam erradas. Que os seropositivos devem ser despedidos, marginalizados, perseguidos, expulsos. Que as pessoas devem recusar o teste de HIV e, caso estejam infectadas, devem escondê-lo de toda a gente - a começar pelos médicos do trabalho .

O cozinheiro despedido percebeu-os muito bem: no restaurante onde entretanto arranjou emprego, ninguém sabe que ele é seropositivo. E, com um bocado de sorte, se um dos juízes em causa por lá aparecer, há-de cuspir-lhe na sopa.

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quarta-feira, novembro 21, 2007

Falta uma política clara no combate à sida

DN 21.11.07

Alegações finais: Maria José Campos, GRUPO DE ACTIVISTAS VIH/SIDA. "Falta uma política clara no combate à sida"

Como comenta o relatório de 2007 da ONUsida, que coloca Portugal no quarto pior lugar, quanto a novas infecções, na Europa Ocidental?

Ainda não li o relatório completo. Do que vi, há uma comparação em termos de números absolutos, que não são comparáveis entre si. Por isso, tenho algumas dúvidas sobre esse quarto lugar.

Mas o panorama da doença é muito diferente do dos últimos anos em Portugal?

Não é muito diferente do que tem sido até agora. Mas há uma coisa em que é preciso voltar a insistir. O relatório baseia-se no número de casos notificados e isso, como se sabe, não representa a verdadeira realidade da infecção em Portugal. Ou seja, os dados do relatório representam sempre uma subavaliação do problema.

Parece então que não se avançou muito em Portugal no combate à sida.

Parece que não se avançou nada. E isso vem provar uma vez mais, por A mais B, que o problema não está resolvido em Portugal nas suas três vertentes fundamentais: a prevenção, o tratamento e a luta contra a discriminação. Só não vê isso quem não quer ver, ou está de má-fé.

Como vê o caso recente do cozinheiro seropositivo que foi despedido por causa disso?

É mais discriminação e um passo atrás no problema da sida. Há obviamente imensas pessoas a trabalhar na indústria hoteleira que são seropositivas e todos nós, com certeza, já todos comemos comida confeccionada em restaurantes por cozinheiros seropositivos, incluindo os juízes que julgaram o caso. E o que vai acontecer a partir daqui é que as pessoas nessa situação vão ter ainda mais relutância em falar do seu caso.

O que está a correr mal para Portugal continuar com mau desempenho em relação à sida?

Há uma ausência completa de uma política de cima para baixo, no sentido de colocar, de uma vez por todas, o problema na ordem do dia. Há muitos discursos, mas isso não chega.

Falta o quê, concretamente?

Falta tudo. Planear e pôr em prática uma política clara para combater a doença.

Na prevenção, por exemplo?

Fazê-la. Na educação sexual nas escolas, por exemplo, na política para grupos específicos, como os imigrantes que não falam português, ou os idosos, ou ainda os que vendem sexo na rua ou os que consomem droga. É tudo feito a conta-gotas.

E no tratamento, o que não está a correr bem?

As pessoas chegam demasiado tarde ao tratamento, ou não chegam. Neste momento, por razões economicistas, as administrações hospitalares estão a recusar aos doentes tratamento com medicamentos em ensaio clínico. O ministro da Saúde diz que não deu indicações de cortes orçamentais a esse nível, mas é o que está a acontecer.

Medicamentos fora dos hospitais vão custar o mesmo

Pois, o nosso país é rico... (e a ANF também).

Público 16.11.07

Os medicamentos oncológicos e anti-retrovirais continuarão a ser dispensados gratuitamente fora das farmácias hospitalares, uma vez que o Estado suportará as margens de lucro associadas ao armazenamento e à distribuição, segundo fonte oficial.

Na terça-feira, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) alertou para um acréscimo ao preço base deste tipo de medicamentos, até agora apenas distribuídos nas farmácias dos hospitais, devido aos 27 por cento da margem de lucro e ao IVA cobrados quando um medicamento é dispensado numa farmácia de rua.

A entrega de medicamentos nas farmácias para a infecção HIV, artrite reumatóide ou cancro está prevista para "dentro de alguns meses", confirmaram o ministro da Saúde, Correia de Campos, e o presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), Vasco Maria, durante um colóquio recente no Parlamento.

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Pacientes com HIV/Sida percorrem centenas de quilómetros para fugir ao estigma

Público 20.11.07

O internamento para os doentes pode ser procurado a 500 quilómeros de distância. A média é de 13,4, segundo uma análise realizada entre 2000 e 2006

Os doentes com HIV chegam a percorrer centenas de quilómetros para serem internados, sobretudo devido ao estigma social da doença, mas a distância média percorrida entre casa e hospital é de 13,4 quilómetros.
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Portugal campeão de novas declarações de HIV/sida na Europa Ocidental

Público 21.11.07

Em termos absolutos, Portugal ocupa o quarto lugar entre os países da Europa Ocidental que mais declararam novos casos de HIV/sida em 2006, segundo o relatório anual do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a doença divulgado ontem, que faz duas pequenas referências ao país. Mas é o próprio coordenador nacional da infecção, Henrique Barros, a reconhecer que faz mais sentido fazer uma análise que entre em linha de conta com a população de cada país. "E, em termos proporcionais, ocupamos o primeiro lugar da Europa Ocidental", afirma o especialista.
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BE apresenta projecto contra discriminação

Público 21.11.07

O BE voltou ontem a apresentar um projecto de lei contra a discriminação de pessoas infectadas com o vírus da sida, em resposta à decisão do Tribunal da Relação de Lisboa que considerou legítimo o despedimento de um cozinheiro de um hotel por ser portador do HIV.
"É um momento negro de uma história longa de sucessivas discriminações. É um tribunal que assume uma atitude preconceituosa e que contraria a opinião de peritos", defendeu o deputado João Semedo.
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Revisão estatística faz descer o número de pessoas infectadas pelo vírus da sida

Público 21.11.07

As pessoas infectadas pelo HIV no mundo inteiro são vários milhões menos do que se pensava. Os novos dados referentes à situação na Índia são os grandes responsáveis pela quebra

"A OMS e o ONUSIDA reavaliaram as estimativas do número de pessoas que vivem com HIV, reduzindo-o de 39,5 milhões em 2006 para 33,2 milhões em 2007", anunciava ontem um comunicado emitido pelo Programa das Nações Unidas para o HIV/Sida (ONUSIDA). A notícia parece fantástica. Será que a luta contra a sida está mesmo a funcionar e que, num ano, o contágio desceu de forma radical? A realidade é menos bombástica.

Embora os especialistas do ONUSIDA acreditem, com base nas novas estatísticas, que o número de infecções pelo HIV atingiu um pico no fim dos anos 90 - tendo desde então começado a abrandar lentamente -, não foi isso que provocou a espectacular redução dos números do HIV. A queda provém principalmente de alterações à metodologia utilizada para obter essas estimativas, tal como sublinham os autores do relatório.
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HIV infecta seis portugueses por dia

DN 21.11.07

No ano passado foram infectados por HIV seis portugueses por dia. Segundo o relatório anual da Onusida, foram contabilizados 2162 novos casos em 2006, o que coloca o País em quarto lugar entre os países da Europa Ocidental. As relações sexuais desprotegidas são a principal causa de infecção. Em Portugal e Espanha, o uso de seringas contaminadas entre os toxicodependentes continua a ter grande peso nas estatísticas.

O consumo de drogas injectáveis tem vindo a decrescer em Portugal. Já no ano passado, o relatório concluía que o número de casos reportados de HIV caiu 31% em quatro anos. No entanto, a infecção relacionada com o consumo de drogas injectáveis é uma preocupação manifestada no relatório das Nações Unidas. A epidemiologista Teresa Paixão disse ao DN que "tem havido um declínio acentuado", mas admitiu que há sempre casos associados.
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terça-feira, novembro 20, 2007

Cozinheiro Seropositivo despedido! Junte-se ao protesto

Caros Amigos,
Vá por favor ao enderço electónico em baixo e assine a
petição. Não se esqueça que amanhã lhe pode suceder a
si.
Obrigado!

Dear Friends,
Please click on the address below and sign the
petition. It maybe you, tomorrow.
Thank you.
Warm regards,

M. Rodrigues Pereira

http://www.PetitionOnline.com/INSANE/petition.html

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Código proíbe denúncia ao patronato

JN 20.11.07

Os médicos do trabalho estão impedidos eticamente de comunicar qualquer caso de VIH à entidade patronal do doente, recordou ontem a Ordem dos Médicos, na sequência de um segundo caso envolvendo casos de portadores do vírus comunicados na sequência de consultas de medicina do trabalho. Depois de um cirurgião que pode ser forçado a mudar de especialidade, o jornal "Público" noticiou ontem que o Tribunal da Relação de Lisboa deu razão a um hotel que despediu um cozinheiro com VIH, considerado inapto definitivamente pela medicina do trabalho.

Pedro Nunes, bastonário da OM, sublinhou que constitui uma "violação ética gravíssima" comunicar à entidade patronal qualquer doença de um trabalhador. No entanto, esclareceu que faz "totalmente" parte das competências do médico considerar ou não apto um funcionário.

A Ordem está ainda a definir o seu parecer no âmbito do processo de inquérito aberto para averiguar a situação de alegada denúncia de um cirurgião seropositivo à administração de um hospital público. Contudo, Pedro Nunes considera desde já que é "praticamente inexistente" o risco de contágio para os seus doentes.

No caso do cozinheiro de uma unidade do Grupo Sana Hotels, o tribunal considerou provado o risco de transmissão do funcionário para os clientes. Ouvidos pela agência Lusa, dois advogados divergiram quanto à obrigação dos doentes portadores de VIH informarem a entidade patronal, mas ambos rejeitaram que a doença seja motivo para despedimento.

A associação "Positivo" emitiu um comunicado em que considera "inadmissível que se continuem a perpetuar mitos acerca desta questão" e denuncia a exclusão laboral de seropositivos.

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Especialista afirma que decisão sobre HIV dá imagem negativa dos tribunais

Público 19.11.07

O responsável pela unidade de tratamento de HIV/sida do Hospital de Cascais, José Vera, considera que dizer que o suor, lágrimas ou saliva podem transmitir o HIV "é um mau serviço prestado à sociedade" pelo poder judicial português.
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Jurista defende lista de profissões de risco

Público 20.11.07

A realização de testes de HIV/sida não é obrigatória em meio de trabalho mas o jurista do Centro de Direito Biomédico, André Dias Pereira, defende que uma comissão médico-legal deveria elaborar uma lista das actividades profissionais em que é admissível pedi-los em ambiente laboral.

A recomendação consta do parecer que, a pedido da Coordenação para a Infecção HIV/sida, elaborou sobre o cozinheiro seropositivo de um hotel do Grupo Sana que foi despedido e considerado inapto para manipular alimentos. O trabalhador recorreu à justiça e tanto o Tribunal da Relação de Lisboa (órgão de recurso) como o Tribunal do Trabalho de Lisboa consideraram o despedimento legítimo alegando que o trabalhador representa perigo de contágio, caso haja derrame de "sangue, saliva, suor e lágrimas sobre alimentos por quem tenha na boca uma ferida". Especialistas contactados pelo PÚBLICO (ver jornal de ontem) consideram as conclusões do tribunal erradas e o risco de um cozinheiro infectar clientes ou colegas remoto.
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sexta-feira, novembro 02, 2007

Doentes percorrem até 447Km para internamento hospitalar

CNSIDA 02.11.07

A procura de hospitais longínquos do local de residência por parte de pessoas infectadas pelo VIH pode ser um dado a ter em conta na avaliação do estigma e discriminação aliado à doença em Portugal.

Os resultados de uma análise descritiva e geográfica dos internamentos hospitalares por infecções pelo vírus da imunodeficiência humana ocorridos no período entre 2000 e 2006, encomendado pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida, registam um fluxo mínimo entre o local de residência do doente e o hospital é de 14,2 Km mas esta distância pode ir até aos 447,1Km.

Os dados desta análise têm como objectivo servir de fundamentação técnica à Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida nos processos de decisão sobre as políticas públicas de combate à doença.

Dos 30.744 registos de internamento entre 2000 e 2006, 75,6% são do sexo masculino e 24,2% do sexo feminino.

A percentagem de doentes que recebe serviço domiciliário é muito pequena em todos os anos analisados, situando-se abaixo dos 1%.

Os internamentos de doentes com infecção por VIH nos grupos etários mais jovens têm vindo a diminuir, enquanto os tratamentos nos grupos etários mais velhos (em especial no grupo dos 40-49 anos) estão a aumentar.

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Recomendações Portuguesas para o tratamento da infecção VIH/sida

CNSIDA 02.11.07

A disponibilidade de numerosos anti-retrovíricos e a rápida evolução do conhecimento na área do VIH/sida leva necessariamente à adopção e actualização de recomendações sobre o seu tratamento.

Tendo como base o objectivo da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida – promover a adopção generalizada de práticas clínicas e terapêuticas baseadas no melhor conhecimento disponível, assim assegurando um acesso equitativo aos cuidados – foi criado em Janeiro de 2006, um grupo de trabalho, que elaborou as Recomendações para o Tratamento da Infecção VIH/sida para Portugal, cujos os principais objectivos são:

promover a uniformização do nível de cuidados em todos os centros que acompanham estes doentes em Portugal;

estabelecer uma fonte de referência para o tratamento anti-retrovírico que possa ser de utilidade, quer nas decisões terapêuticas, quer na interacção entre os prestadores de cuidados de saúde e as administrações hospitalares e/ou organismos estatais financiadores de cuidados nesta área;

estabelecer uma fonte de referência também para o doente infectado por VIH.

Ver documento no site da CNSIDA.

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Medicamentos para cancro e sida em breve nas farmácias

Diario de um Ser Positivo 29.10.07


O Infarmed anunciou que fármacos poderão ser dispensados nos próximos mesesAs farmácias vão passar a vender medicamentos para o cancro e para a sida, revelou o Infarmed. Até agora, só os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibilizavam estes fármacos. Embora prevista, a medida divide opiniões - ora agrada, ora continua a levantar vozes de discórdia.É uma promessa antiga assumida pelo Governo e subscrita no «Compromisso com a Saúde» - tendo em vista a liberalização da propriedade das farmácias e a melhoria do acesso dos cidadãos aos medicamentos – assinado, dia 26 de Maio de 2006, entre a tutela e a Associação Nacional de Farmácias (ANF).

Esta semana, finalmente, chegou a garantia de que o processo se encontra “em fase avançada”.De acordo com o «Diário Económico» o anúncio foi feito pelo presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), Vasco Maria, depois de o ministro da Saúde ter asseverado que o processo de venda destes medicamentos fora dos hospitais está avançado.“Está em fase adiantada a preparação da dispensa pelas farmácias de fármacos para o cancro e sida”, disse Correia de Campos, levando o presidente do Infarmed a revelar que “os medicamentos chegam às farmácias nos próximos meses.”
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terça-feira, outubro 23, 2007

Moçambique: fábrica de antiretrovirais traria mais autonomia

AidsPortugal 16.10.07

Incentivado pelos doadores internacionais, o Ministério da Saúde segue a todo vapor com a distribuição de antiretrovirais em Moçambique. No final deste ano, a estimativa é chegar a 100 mil seropositivos em tratamento – três vezes mais que no ano passado.

Os fundos que sustentam esta ambição provêm maioritariamente de doadores internacionais. Mas até quando Moçambique receberá dinheiro deles para distribuir antiretrovirais (ARVs)?
Pensando na sustentabilidade do tratamento, o movimento social que actua contra a Sida está a apoiar a construção duma fábrica de ARVs em Moçambique.

“A garantia do tratamento é uma inquietação para todos nós [seropositivos]”, disse o secretário executivo nacional adjunto da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Sida, Amós Sibambo.
(...)
Recentemente, a Associação de Amizade e Solidariedade, grupo que ajuda seropositivos em Maputo, convocou a população para uma manifestação, ainda sem data prevista, a favor da fábrica de antiretrovirais.

“Precisamos de autonomia nacional. Não podemos mais depender dos outros países”, disse o coordenador nacional do Movimento de Acesso ao Tratamento em Moçambique, César Mufanequiço.
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quinta-feira, outubro 18, 2007

Atripla aprovado pela EMEA

EMEA 18.10.07

London, 18 October 2007
Doc. Ref. EMEA/479200/2007
PRESS RELEASE
Meeting highlights from the Committee for Medicinal Products for Human Use,
15-18 October 2007

Positive opinions
The European Medicines Agency’s (EMEA) Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) adopted 7 positive opinions, including 2 for biosimilar medicinal products and 1 for
a generic medicinal product, recommending the granting of a marketing authorisation for the following medicinal products:
•...
Atripla [efavirenz/emtricitabine/tenofovir disoproxil (as fumarate)], from Bristol-Myers Squibb Gilead Sciences and Merck Sharp & Dohme Limited, for treatment of human immunodeficiency virus-1 (HIV-1) infection in adults. EMEA review began on 25 October 2006 with an active review time of 202 days.

terça-feira, outubro 16, 2007

Envolvimento de migrantes e minorias étnicas no combate à Sida

Lusa 13.10.07

O fórum civil da UE para o VIH/Sida alertou para a necessidade das minorias étnicas e migrantes serem envolvidas no planeamento e concretização dos programas de combate à doença.

A necessidade de envolver estas comunidades na definição de políticas e no planeamento e desenvolvimento dos programas de combate ao VIH/Sida, bem como a integração de representantes destes grupos populacionais nas comissões nacionais foram duas das recomendações entregues aos coordenadores de programas nacionais da doença, reunidos até hoje em Lisboa.

A iniciativa "Traduzir os Princípios em Acções", realizada no âmbito da presidência portuguesa da UE, juntou representantes de cerca de 50 países com o objectivo de procurar uma resposta consistente e sustentada para enfrentar os desafios que a infecção do VIH/Sida coloca à Europa.

A legislação restritiva de muitos países, a estigmatização, o racismo e a exclusão social aumentam, de acordo com o fórum civil europeu, a vulnerabilidade dos migrantes e minorias étnicas e provocam "um preocupante nível de exclusão, afectando o acesso destas populações aos cuidados e serviços de saúde, sobretudo, à prevenção e ao tratamento na área do VIH/SIDA".

De acordo com o Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/Sida (GAT) - membro do fórum europeu - para combater a pandemia é "fundamental garantir o direito destas populações à prevenção, tratamento e cuidados disponíveis nesta área, bem como criar "abordagens que levem em conta as suas necessidades e especificidades culturais, religiosas, linguísticas".

Nesse sentido, devem ser criadas, de acordo com o GAT, estratégias de saúde para os grupos marginalizados e populações escondidas (incluindo migrantes indocumentados, transgéneros, trabalhadores do sexo e migrantes reclusos), que "devem ser integradas nas estratégias e planos gerais de saúde pública, a nível local, nacional e internacional".

É ainda necessário, de acordo com as recomendações apresentadas, garantir a "interligação dos programas VIH/Sida com os serviços de saúde sexual e reprodutiva", dando especial atenção "às mulheres, mães e jovens do sexo feminino de comunidades étnicas e de migrantes".

"A prevenção, tratamento e cuidados nesta área têm de ir para além dos serviços VIH/SIDA e devem incluir, entre outros, programas de educação, aconselhamento sobre sexo seguro, a contracepção, a gravidez e o parto", lê-se no documento de recomendações ao qual a Lusa teve acesso.

Um estreita colaboração entre as autoridades de saúde pública e os representantes dessas comunidades para garantir uma adequada distribuição dos serviços e do financiamento; o fim de práticas prejudiciais como a deportação relacionada com o estatuto VIH e a criação de um mecanismo pan-europeu de consciencialização, defesa dos direitos e partilha de conhecimentos relativos às questões da migração e VIH/SIDA, foram outras recomendações apresentadas.

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segunda-feira, outubro 15, 2007

EUA pressionaram Brasil sobre patentes

Estadão 14.10.07

GENEBRA - Telegramas oficiais da embaixada dos Estados Unidos em
Brasília sobre as negociações entre o governo e as empresas
farmacêuticas revelam a pressão da Casa Branca para evitar a quebra de
patentes no Brasil, o envolvimento direto do governo George W. Bush com
as multinacionais e ainda as divisões internas no governo brasileiro.
Os documentos foram obtidos pela entidade americana Knowledge Ecology
International (KEI), especializada no debate sobre patentes de
remédios. A organização conseguiu a liberação dos telegramas oficiais
graças ao Freedom of Information Act, a lei de liberdade de informação
dos EUA.

Os telegramas foram enviados ao Departamento de Estado, em Washington,
e tratam das negociações entre 2004 e 2006. Entre as companhias
farmacêuticas envolvidas estão Roche, Abbott, Gilead e Merck. Eles
ilustram o grau em que o governo americano tenta manipular e
influenciar as deliberações políticas domésticas do Brasil no que se
refere ao acesso a remédios, afirma James Love, diretor da KEI. Os
documentos também mostram como o governo americano trabalha, próximo às
grandes companhias farmacêuticas, nos bastidores, tentando minar
acordos internacionais de saúde pública.
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Aumento dos casos de SIDA em Moçambique

AidsPortugal 15.10.07

Segundo o Ministro da Saúde Ivo Garrido o número de casos de SIDA está a aumentar rapidamente em Moçambique. Nas províncias centrais Manica e Sofala, a maioria das pessoas internadas nos hospitais está a ser tratada para doenças relacionadas com o VIH. Entre os indivíduos com 15 a 49 anos, a prevalência de VIH é 19,7% em Manica, 26,5% em Sofala e 16,2% a nível nacional.

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OMS apela a acção urgente contra a TB Multi-Resistente

AidsPortugal 15.10.07

Na Coreia do Sul, na Quarta-feira, um oficial sénior da Organização Mundial de Saúde apelou às nações da Ásia-Pacífico para que ajudassem a combater os crescentes surtos de tuberculose resistente a múltiplos fármacos (MDR-TB) na região. Shigeru Omi, o director regional da OMS para o Pacífico Ocidental, disse também que as nações-membro devem agir imediatamente para prevenir a TB extensivamente resistente a fármacos (XDR-TB).

"Existe uma necessidade urgente de alargar a escala da manutenção da [MDR-TB], a qual emergiu por toda a região, incluindo o Pacífico", disse Omi durante a reunião regional anual da OMS.
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Um em cada quatro seropositivos já se sentiu estigmatizado por prestadores de cuidados de saúde

AidsPortugal 15.10.07

De acordo com um artigo publicado na edição de Agosto da AIDS Patient Care and STDs, uma em cada quatro pessoas com VIH inquiridas em Los Angeles já se sentiu estigmatizada por prestadores de cuidados de saúde, sendo aquelas com menores rendimentos as que apresentam uma maior probabilidade de estigmatização.

“Se se trata ou não de uma estigmatização real é difícil avaliar, uma vez que só temos as respostas de quem entrevistámos. O importante é que as pessoas se sentiram estigmatizadas e esse é um problema grave porque afasta as pessoas dos cuidados de que precisam”, refere Janni J. Kinsler, investigador da UCLA, director do projecto e investigador principal do estudo.

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Fuga de cérebros na Saúde

CM 15.10.07

Cresce o número de profissionais de saúde portugueses que trabalham no estrangeiro. Num estudo publicado no último mês, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revela que 792 médicos e 1951 enfermeiros portugueses trabalham nos chamados países ricos.
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sábado, outubro 13, 2007

Negado atraso da troca de seringas nas prisões



DN 25.09.07

O ministro da Justiça, Alberto Costa, e o Director-geral dos Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, negaram ontem o adiamento do projecto-piloto de troca de seringas nas prisões, apesar de esta não se ter começado a fazer ontem, como fora anunciado.

O programa piloto, com a duração de um ano, começou oficialmente ontem nas cadeias de Lisboa e Paços de Ferreira, mas em declarações ao Público o coordenador nacional do combate ao VIH/SIDA, Henrique Barros, explicou que o projecto só arrancou numa "vertente teórica", sendo necessário começar "devagar".
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Uganda abre a sua fábrica de anti-retrovirais

DN 09.10.07

O Uganda vai passar a ter a sua própria fábrica de medicamentos para combater o HIV e a malária, reduzindo, assim, os custos de importação de produtos tão importantes para a sobrevivência como os anti-retrovirais.

"Os ugandeses terão acesso ao fornecimento permanente de medicação e também, esperamos, a preços muito mais baratos, porque eliminamos o elemento do transporte e da manufactura noutros países", disse ontem o ministro da Saúde do Uganda, Stephen Malinga, à BBC.

Os medicamentos de fabrico local estarão disponíveis já em Janeiro, segundo o responsável ugandês, sendo produzidos pelo importador nacional Quality Chemicals e pela companhia farmacêutica indiana Cipla, um dos maiores produtores mundiais de genéricos.
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Arcebispo nega ter acusado países europeus fabricarem preservativos infectados HIV



Lusa 28.09.07

O responsável pela Igreja Católica moçambicana, Francisco Chimoio, negou hoje ter acusado dois países europeus de fabricarem preservativos infectados com o vírus do Sida destinados a África, mas considerou "alarmante" o índice de infecção no país.

"Isto não foi da minha autoria, porque nem sei quais são esses países que estão realmente a fabricar estes preservativos. O que tenho a dizer é que, de facto, o índice de infecção por HIV está a aumentar e isso é alarmante", disse Chimoio, reagindo a uma notícia da BBC que lhe atribui essas acusações.

Segundo a estação britânica, o arcebispo de Maputo acusou, sem nomear, dois países europeus de quererem matar a população de África com o vírus do HIV/SIDA ao produzirem preservativos e medicamentos anti-retrovirais (que prolongam a vida de uma pessoa infectada pelo vírus) que chegam ao país infectados.

De acordo com aquele órgão, Chimoio considerou que "os preservativos não são seguros porque há dois países na Europa que estão a fazer preservativos infectados com o vírus de propósito".

"Querem acabar com a população de África, é esse o objectivo. Se estamos a brincar com esta doença vamos acabar o mais depressa possível", acrescentou o responsável.

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Irlanda contribui com 208 ME para combater pobreza e SIDA em Moçambique

Lusa 24.09.07

O Governo irlandês anunciou a disponibilização de 208 milhões de euros para ajudar Moçambique a combater a pobreza e o HIV/SIDA, revelou hoje, em Maputo, o ministro do Desenvolvimento Internacional irlandês.

Segundo Michael Kitt, o fundo vai ser gerido através da Ireland Aid e será aplicado ao longo dos próximos quatro anos, tornando Moçambique no maior país recebedor da ajuda irlandesa.

Michael Kitt adiantou que mais de um terço do total da ajuda, cerca de 71 milhões, destina-se a ser investido no sector da Saúde, nomeadamente para ajudar na aquisição de medicamentos anti-retrovorais.

O restante montante irá ajudar à construção de novas clínicas e hospitais e ainda apoiar a rede de assistência de doentes nas suas próprias residências.

Um em cada seis moçambicanos com idades entre os 15 e os 49 anos é seropositivo.

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Fundo Global contra SIDA, Tuberculose e Malária dotado com mais sete mil milhões de euros

Lusa 29.09.07

O Fundo Global de Luta Contra a SIDA, a Tuberculose e a Malária vai ser dotado com 9,7 mil milhões de dólares (quase sete mil milhões de euros) para o período de 2008-2010, foi anunciado esta quinta-feira em Berlim.

"Hoje é um bom dia para a ajuda global, estou muito satisfeito com os compromissos assumidos nesta reunião", disse o ex-secretário-geral da ONU e presidente do Fundo Global, Kofi Annan, no fim da 2.ª Conferência de Doadores, na capital alemã.

Pouco antes, Annan tinha previsto que os donativos para prosseguir os trabalhos do Fundo Global a obter na conferência se cifrariam entre os seis e os oito mil milhões de dólares.
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Portugal, que doou 7,5 milhões de dólares (cerca de 5,4 milhões de euros) para o Fundo Global, entre 2003 e 2007, não esteve representado na conferência.
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Ao ritmo actual, apenas um terço dos infectados com Sida terá acesso a tratamento em 2010

Lusa 12.10.07

O director da ONUSIDA, Michel Sidibe, defendeu hoje em Lisboa que se a resposta à sida se mantiver ao ritmo actual apenas um terço das pessoas infectadas terão acesso a tratamento em 2010.

Michel Sidibe falava hoje na abertura da reunião de coordenadores de programas nacionais de infecção VIH/Sida, realizada no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia e que reúne no Centro Cultural de Belém representantes de cerca de 50 países.

"O ritmo da nossa acção é muito lento e, vamos ser realistas, se continuarmos a este ritmo, em 2010 teremos apenas 4,6 milhões de pessoas a receberem tratamento, o que representa apenas um terço dos 13 milhões de pessoas que precisam de tratamento", disse Michel Sidibe, lembrando que mais de 135 países estabeleceram em 2006 o acesso universal ao tratamento com anti-retrovirais como meta para o final da década.

O responsável da agência da ONU lembrou "o papel fundamental" da União Europeia na adopção de um compromisso político sobre a sida, considerando que os países-membros têm agora a "grande responsabilidade de transformar as palavras em acções".
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Também presente na abertura da reunião, o ministro português da Saúde, Correia de Campos, reafirmou que a sida "está na agenda política" da União Europeia, depois de ter sido assumida como uma prioridade pela presidência alemã da UE.

O titular da pasta da Saúde defendeu a necessidade de colaboração entre as autoridades nacionais, regionais e locais e destas com a indústria farmacêutica e as organizações da sociedade civil no sentido de promover o acesso universal ao tratamento da doença com mais medicamentos e mais baratos.

Contudo, adiantou, os países têm muito a ganhar se trabalharem juntos na luta contra a epidemia, e defendeu a criação de um "mecanismo formal" que permita aos coordenadores nacionais da sida reunirem-se pelo menos cada dois anos.

Considerou que o envolvimento da sociedade civil nas questões da sida tem sido negligenciada e que é preciso dar maior atenção à cooperação entre governos e ONG`s.

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sexta-feira, outubro 12, 2007

FDA aprova raltegravir

The Food and Drug Administration (FDA) today, October 12, 2007, granted accelerated approval for raltegravir tablets (400 mg) for treatment of Human Immunodeficiency Virus (HIV)-1 infection in combination with other antiretroviral agents. Raltegravir, sold under the trade name Isentress, is the first agent of the pharmacological class of antiretroviral agents known as HIV integrase strand transfer inhibitors, commonly referred to as integrase inhibitors. They are designed to slow the advancement of HIV-1 infection by blocking the HIV integrase enzyme that the virus needs in order to multiply.

When used with other anti-HIV medicines, raltegravir may reduce the amount of HIV in the blood and may increase white blood cells, called CD4+ (T) cells, that help fight other infections.

Raltegravir received a priority review by the FDA. The review and approval of the New Drug Application was completed in within six months.

FDA’s approval of raltegravir is based on efficacy and safety data from two double-blind, placebo-controlled studies (BENCHMRK 1 and BENCHMRK 2) in 699 highly antiretroviral treatment-experienced HIV-1 infected adult patients (16 years or older, with documented resistance to at least 1 drug in each of 3 Classes (NNRTIs, NRTIs, PIs) of antiretroviral therapies). 462 patients used the recommended 400 mg dose twice daily in combination with other currently available HIV medications; 237 patients received a placebo in combination with other currently available HIV medications. The mean changes in plasma HIV-1 RNA from baseline were -1.85 log10 copies/mL in the ISENTRESS 400 mg twice daily arm and -0.84 log10 copies/mL for the control arm. The mean increase from baseline in CD4+ cell counts was higher in the arm receiving ISENTRESS 400 mg twice daily (89 cells/mm3) than in the control arm (35 cells/mm3).

The most common adverse events reported with raltegravir were diarrhea, nausea, and headache. Blood tests showed abnormal elevated levels of a muscle enzyme in some patients receiving raltegravir. Caution is advised when using raltegravir in patients at increased risk for certain types of muscle problems, such as patients taking other medications that can cause muscle problems.


Raltegravir has not been studied in pregnant women. Women who are taking HIV medications when they get pregnant are advised to ask their physician about registering with the Antiretroviral Pregnancy Registry.

As with other treatments for HIV, patients taking raltegravir may still develop infections, including opportunistic infections or other conditions that may develop in patients living with HIV-1 infection, and can still pass the virus on to others through sexual contact, sharing needles, or being exposed to blood.

The long-term effects of raltegravir are not known at this time, and its safety and effectiveness in children less than 16 years of age has not been studied.

Raltegravir is distributed by New Jersey-based Merck & Co., Inc.

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quarta-feira, outubro 03, 2007

A comunidade que queremos não se deixa matar

Panteras Rosa 03.10.07

Ao surgir apenas nos anos 90, o movimento LGBT português, ao contrário do de outros países, não viveu enquanto tal o contexto de emergência face ao VIH que se verificou nos anos 80, com a comunidade gay a ser ceifada e apontada como centro e causa da infecção, e a ser obrigada a redefinir o seu activismo em função da nova ameaça. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos se tocava a rebate entre os militantes, se apontavam energias para a prevenção, se criavam organizações como o Act Up, por cá, alguns precursores do activismo envolviam-se activamente nas associações de luta contra a sida, mas a criação de um movimento social LGBT teria de esperar.

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